O CANAL INFORTEC- CEFET-MG lançou no dia 23 de março, o livro da escritora do Movimento de Arte Aldravista, natural da cidade de Itabira, Andreia Donadon Leal.
O lançamento contou com a coordenação do Doutorando Mateus Esteves; Dr. Vicente Parreiras (idealizador do CA-NAL e Professor do CEFET-MG), do Presidente da Academia Mineira de Letras, Dr. Rogério Faria Tavares, e do Professor emérito da UFOP e criador do curso de Jornalismo da UFOP, Dr. José Benedito Donadon.
Participaram alunos do Doutorado, mestrado, graduação, escritores e educadores.
Para adquirir o livro de crônicas de Andreia Donadon Leal: Pedidos: deiadonadon @yahoo.com.br, deialeal@ jornalaldrava.com.br
No dia 15 de abril o LANÇAMENTO será no Dia D da Extensão Universitária da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Mariana/ às 17:30. Os participantes receberão certificados.
Informações sobre inscrições no cartaz.
As crônicas de Andreia Donadon Leal
Rogério Faria Tavares – Jornalista. Doutor em Literatura. Presidente da Academia Mineira de Letras.
“Impressões sobre a Pandemia e outras crônicas” é mais uma comprovação do talento literário de Andreia Donadon Leal. Seus textos não se resumem a simples observações do cotidiano nem se rendem à banalidade com que as horas aparentemente transcorrem. Não. Eles afloram de uma percepção sofisticada e profunda da realidade circundante, capaz de levantar, da superfície em princípio plana e lisa dos dias, as suas rugosidades, as suas fissuras, e, sobretudo, as suas belezas, o seu sentido oculto, nela desvelando secretas camadas de poesia e transcendência. Por tudo isso, sua atuação como cronista pede dos leitores um olhar mais atento e perspicaz, que saiba enxergar nas entrelinhas e no não-dito, já que é feita também de silêncios e pausas.
De lirismo refinado, o livro que ora se oferece à fruição do público, é, ainda, importante registro histórico do tempo da peste e já nasce como documento a ser consultado pelas futuras gerações, quando elas se interessarem em conhecer como os corações mais delicados lidaram com o vírus e com as outras pragas que circularam pelo planeta em 2020. Sem temer temas difíceis como o medo, a solidão, a doença, o sofrimento e a morte, Andreia não deixou o seu leitor sem perspectivas. Convicta da potência salvadora da Arte e da Liberdade de Expressão, alinhou-se claramente a elas para atravessar a noite escura do isolamento social. Refugiada em sua casa, nas Minas Gerais, ainda preservou outras atitudes fundamentais para vencer os males que atacaram a espécie humana, no ano que acabou agora: a empatia e a solidariedade aos mais vulneráveis e ao meio ambiente,
sem esquecer a homenagem aos trabalhadores da Saúde, valentes guerreiros na batalha contra a pandemia.
“Vou colhendo frascos de esperança, mesmo que o caminho aponte para o precipício”, diz a cronista-poeta, aceitando, resiliente e confiante, percorrer a trilha mais do que nunca instável e fascinante que se abre à jornada humana sobre a Terra na atualidade. Seguimos com ela, levados por sua inteligência e sua sensibilidade.
Belo Horizonte, Dia de Reis, 2021.
Apoio: SECULT-MG. Secretaria Especial da Cultura (Governo Federal) Edit. Aldrava Letras e Artes.
Apoio institucional: ALACIB-MARIANA e Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes.